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CJD – Comunidade Judaica da Diáspora

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CJD – Comunidade Judaica da Diáspora

HISTÓRIA

A história da  CJD -Comunidade Judaica da Diáspora se funde à história do seu fundador, Rav. Marcelo Barzilai.

Barzilai iniciou seus estudos de Torah em meados de 1990, depois de ter passado sua infância cumprindo os ritos do catolicismo, religião da família que o criou. Já na adolescência passou a devorar livros de conteúdos religiosos, históricos e de tradições culturais, tentando compreender melhor sua existência. 

Em 1999 Barzilai conheceu um teólogo Batista que o ajudou a entender parte dos conteúdos do antigo testamento bíblico, vindo a se apaixonar pela figura de Abrahão e sua fé e a partir daquele momento entendendo que esse personagem era o precursor da fé israelita, passou a se considerar como tal. 

Munido do conhecimento dos textos da Torah iniciou uma busca por livros de conteúdo judaico, até que no ano de 1999, seus irmãos biológicos o encontraram e pode saber que seu sobrenome de nascimento é Machado e ao conhecer uma tia já idosa, irmã de sua mãe que se surpreendera com o fato de Barzilai se considerar judeu, ouviu da boca dela que seu trisavô migrou das Ilhas Canárias para o Brasil, aportando em São Francisco do Sul, em 1880. Essa tia, muito emocionada lhe revelara que seu avô Damásio Alves Machado ( nome de rua do bairro Iririú no município de Joinville – SC ) lhe confidenciara um segredo que nunca deveria ser revelado, por medo das perseguições que os antepassados sofreram na Espanha. O segredo que eram judeus oriundos da Catalunha e que diante das perseguições da Inquisição em 1492 migraram para as Ilhas Canárias e com o passar do tempo abandonaram o sobrenome Barzilai e adotaram Machado.

Barzilai agora compreendendo os motivos pelos quais fora inconscientemente impelido a adotar o Judaísmo como modo de vida, imediatamente procurou a comunidade judaica oficial de Curitiba PR que lhe fechou as portas.

Convicto de suas raízes e de que era um legítimo descendente dos Marranos, judeus forçados ao catolicismo, Barzilai continuou seus estudos de forma autodidata e em 2004 fundou o INSTITUTO ISRAELITA TESHUVÁ com o objetivo de ajudar outros possíveis descendentes do marranismo português, espanhol e brasileiro no seu retorno ao judaísmo.

O Instituto se tornou a Sinagoga Teshuvá e Barzilai fora reconhecido por seus alunos como Rabino ( Professor de Torah ). Em 2011 passou a fazer parte de um projeto de implantação do Judaísmo Humanista no Brasil liderado pelo Rabino Jayme Fucs Bar e em 2013 publicou o livro CULTURA JUDAICA, pela Editora Inovatti, cuja primeira edição esgotou em apenas um mês. Rav. Barzilai ensinou e ajudou a constituir algumas comunidades como a de Fortaleza no Ceará em 2018.

Em 2017 Rav. Barzilai foi convidado do Instituto Netania, da Universidade de Netania em Israel para participar de um seminário Bnei Anussim.

Diante das polêmicas envolvendo comunidades denominadas Bnei Anussim no Brasil e de lideranças que visam unicamente tirar proveito, prometendo conversões ilegais, Rav. Barzilai passou a se dedicar exclusivamente à sua formação de Psicólogo e Neuropsicólogo, sem deixar de sua missão de estudar um modo de ajudar os Marranos brasileiros a encontrar seu caminho no judaísmo. Depois de alguns anos estudando e pesquisando sobre o comportamento dos marranos brasileiros, Rav. Barzilai inicia, agora em definitivo, a COMUNIDADE JUDAICA DA DIÁSPORA, para aqueles que se identificam como Judeus e que seus antepassados tenham sido obrigados a abandonar o judaísmo.