PARASHÁ VAYAKHEL
A parashá Vayakhel, que significa “ele reuniu”, nos convida a uma profunda reflexão sobre a importância da comunidade, da criatividade e da observância do Shabat. Ao reunir todo o povo de Israel, Moshe não apenas os convoca para a construção do Mishkan, o Tabernáculo, mas também os une em um propósito comum, demonstrando o poder da colaboração e da união.
A construção do Mishkan é um exemplo notável de como a criatividade e a habilidade humana podem ser usadas para fins sagrados. A Torah detalha o trabalho dos artesãos Bezalel e Oholiab, que, inspirados por D’us, criaram obras de beleza e significado. Essa passagem nos ensina que cada indivíduo possui talentos únicos que podem ser oferecidos como contribuição para o bem comum.
Além disso, Vayakhel nos lembra da importância do Shabat, o dia de cessação e reflexão. Ao ordenar que o trabalho no Mishkan fosse interrompido no Shabat, D’us nos ensina a valorizar o tempo e saber parar. Em um mundo cada vez mais acelerado, essa mensagem se torna ainda mais relevante, convidando-nos a encontrar um equilíbrio entre os afazeres da vida e a contemplação dos mesmos.
Em resumo, Vayakhel nos convida a refletir sobre os seguintes temas:
- Comunidade: A importância da união e da colaboração para alcançar objetivos comuns.
- Criatividade: O uso dos talentos individuais para fins sagrados e para o bem da comunidade.
- Shabat: A importância de parar e refletir para o bem-estar físico e espiritual.
Ao internalizar essas lições, podemos construir comunidades mais fortes, valorizar nossos talentos e encontrar um equilíbrio saudável em nossas vidas.
OS DOIS EXTREMOS DA UNIÃO DO POVO e NOSSAS DIFERENÇAS.
(Moshe levanta o rolo de pergaminho, com um suspiro.)
Moshe: Povo de Israel! O Eterno ordenou que construamos um Mishkan, um lugar de encontro sagrado! Precisamos de doações: ouro, prata, bronze, tecidos… tudo o que tiverem!
(Um Homem Rico se adianta, exibindo jóias.)
Homem Rico: Eu darei o suficiente para cobrir todo o Mishkan de ouro! E diamantes! Que tal um lustre de diamantes?
(Betzalel se aproxima, com um olhar de profissional.)
Betzalel: Senhor, agradecemos a generosidade, mas precisamos de materiais específicos. E talvez menos… brilho. A santidade não precisa de um lustre de discoteca.
(Uma Mulher Humilde se aproxima, com um cesto de tecidos coloridos.)
Mulher Humilde: Eu não tenho ouro, mas teci estes panos com minhas próprias mãos. São simples, mas feitos com amor.
(Um Israelita do fundo grita.)
Israelita 1: Eu trouxe pregos! Muitos pregos!
Israelita 2: E eu, cordas! Cordas de todos os tamanhos!
Moshe: (Massageando as têmporas) Agradecemos todas as doações, mas precisamos de um plano… Betzalel, você está no comando. Organize este caos!
(Betzalel sorri, pegando um pedaço de papiro e uma pena.)
Betzalel: Não se preocupe, Moshe! Sou o melhor artesão do Egito! Este Mishkan será uma obra-prima! Talvez até façamos um concurso de decoração?
(O Homem Rico levanta a mão.)
Homem Rico: Eu voto no ouro! E nos diamantes!
(A Mulher Humilde sorri para Moshe.)
Mulher Humilde: O importante é que seja um lugar de paz e união.
(Moshe suspira, mas um sorriso se forma em seu rosto.)
Moshe: Sim, sim… união… e talvez um pouco menos de ouro.
(Todos começam a trabalhar, cada um contribuindo com suas habilidades e materiais. O caos se transforma em ordem, e o Mishkan começa a tomar forma.)
(Marcelo Barzilai )
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